terça-feira, 25 de maio de 2010

Diario de Campo

texto baseado na HQ "Louco Amor" (Paul Dini e Bruce Timm)

Asilo Arkhan, 15 de maio

O triste palhaço, o arlequim, o louco... sempre me dizia que um dia ruim poderia mudar a sanidade de alguém, mas em minhas pesquisas concluo que uma grande felicidade também.

O ser humano não é preparado para extremos. Vaga pelo meio fio da via buscando se aproximar do topo ou do chão, sem jamais tocá-los, por medo de chegar ao fim de algo, de transcender algo... Ficam na ilusão do real quando mentiras fazem mais sentido do que as verdades que se apresentam.

Creio que o louco que se apresenta é mais sensato do que a humanidade pode agüentar, pois pode enxergar a realidade de uma maneira mais objetiva do que prevê a nossa ética de conduta.

Começo a me questionar de que lado da linha é mais correto estar... creio que os momento de descoberta deste paciente abriram portas de auto-conhecimento em mim. Acabo de me tornar objeto de pesquisa em meus próprios estudos.

Drª Harleen Quinzel


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