segunda-feira, 17 de maio de 2010

Bom Dia

Acho que li muito Machado e acabei com a sensação de que contos tem sempre um fundo de tragédia, mas como começo a ficar preocupada com o conteúdo de meus posts (cada dia mais depressivos) vou tentar uma nova linha... se eu vou conseguir, não sei... as próximas linhas dirão.

A chuva caia fina, ensaiando uma mudança de tempo e levantando sutilmente o cheiro de terra molhada. Sempre gostei de tempo assim e do som de passos conhecidos abrindo a porta de sala carregando o pão quente para espantar o tempo frio.


A água fervente sobre o pó de café dão origem ao liquido aconchegante que desperta e estimula a mente quando a preguiça insiste em reinar.


Misturo com leite, passo a manteiga, que logo derrete no pão.


Risos, mordidas, conversas, o gato que pula no colo querendo participar, o comentário
do filme, os planos para o resto do dia, um gole de pingado quente... recolho as migalhas do momento com cuidado, como se fossem sinônimo de felicidade.


São momento como esse que tornam um dia especial... sábio foi quem disse que comida une as pessoas.

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