domingo, 19 de setembro de 2010

Calmaria

As palavras saiam aos baldes da boca de Sara. Muitas vezes inundavam os ambientes como numa enchente. Choviam sobre nós.

Podiam ser brandas, elogios cor de rosa, como a garoa num dia de verão. Daquelas garoas que chovem com o sol. Ora se tornavam tempestuosa e cheias de fúrias.

Sara não guardava nada dentro de si. Seus olhos azuis derramavam tudo o que sentia junto com suas “palavras de clima”, tornando seu coração suave, alegre, como a calmaria.


Nenhum comentário: