As palavras saiam aos baldes da boca de Sara. Muitas vezes inundavam os ambientes como numa enchente. Choviam sobre nós.
Podiam ser brandas, elogios cor de rosa, como a garoa num dia de verão. Daquelas garoas que chovem com o sol. Ora se tornavam tempestuosa e cheias de fúrias.
Sara não guardava nada dentro de si. Seus olhos azuis derramavam tudo o que sentia junto com suas “palavras de clima”, tornando seu coração suave, alegre, como a calmaria.
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